Solução criativa dota palmeira imperial de exoesqueleto e evita extração

Pela segunda vez a Hípica adotou uma solução criativa para impedir a extração de uma palmeira imperial, cujo conjunto, já se tornou nosso mais conhecido ‘cartão postal’.
A ação dos pássaros, contudo, originou um processo conhecido como nidificação. “As maritacas e pica-paus construíram ninhos e escavaram o tronco, enfraquecendo-o, o que sugeriria o sacrifício da palmeira. Já que a diretoria decidiu pela preservação, construímos um exoesqueleto em ferro, emborrachado por dentro – para não machucar o tronco – que aumenta a resistência da palmeira”, conta Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto, engenheiro agrônomo especialista, da Plant Care, que atende a Hípica.
O exoesqueleto tem dois metros de comprimento e foi instalado na sequência de outro que já estava no local. “E vamos lembrar: além do desenvolvimento exclusivo da peça metálica, todo o trabalho foi executado a 40 metros de altura, com todo o aparato de segurança e equipamentos para escalada de palmeiras!”, salienta Joaquim.
Para ampliar ainda mais a mitigação de riscos, a palmeira foi ligada a outra com cabo de aço. Também para aumentar a segurança, escaladas rotineiras deverão ser realizadas para monitoramento da estrutura biomecânica da palmeira e das peças instaladas.
Toda a tarefa já foi concluída com muito sucesso!